Durante a manifestação feita pela família de Adriano Almeida, motoboy desaparecido desde 22 de novembro e pode ter sido morto por traficantes, a mãe da vítima, Iana Pimentel, explicou ao BNews o que levou os parentes a realizarem o protesto que ocorreu na avenida Tancredo Neves nesta terça-feira (20).
“Necessitamos de um advogado para acompanhar o caso. A gente também precisa do Corpo de Bombeiros para ir ao local, porque todas as informações que chegam até nós, não tem nada diferente. Como as informações que chegam é de que o corpo está enterrado, também precisamos de cães farejadores”, reforça Iana.
Além disso, Iana acrescentou que a Polícia Civil afirmou que iria oferecer as medidas cabíveis para encontrar o corpo da vítima, mas que não obteve o retorno esperado. Nesta última terça-feira (13), uma incursão foi feita por policiais militares, no bairro Sussuarana, região onde a vítima foi vista pela última vez. A corporação recebeu uma denúncia de que o corpo estaria enterrado no local, entretanto, não foi localizado.
“A Polícia Civil prometeu a gente que ia enviar os cães, que ia enviar o Corpo de Bombeiros, mas não foi enviado, e precisamos disso, por isso que estamos aqui [na manifestação]. Se não solucionar o que pedimos, a gente vai voltar aqui novamente, porque precisamos de ajuda. Nós só queremos o corpo”, ressaltou a mãe.
Iana também relatou ao BNews o que aconteceu no dia do desaparecimento de Adriano e deu detalhes de como era o comportamento do jovem. “Eu nunca soube de inimizade. Ele ajudava o colega dele como mototaxista e tinha uma rotina tranquila, era de ficar mais em casa do que na rua".
“[No dia do desaparecimento], eu estava trabalhando, eu fui pra escola 12h e quando cheguei, ele não estava mais em casa. Quando eu saí, ele estava. Ele disse que ia pra casa da minha irmã, em Sussuarana, ele chegou lá, mas não foi mais visto”, relembra a mãe.
Por fim, a mãe de Adriano fez um único pedido:. “Meu único objetivo é que eu encontre o corpo de Adriano. Quem pegou o corpo, que devolva”.
