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Pesquisa foi feita entre segunda (17) e esta quarta-feira (19); margem de erro é de 2 pontos, para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 52% dos votos válidos, e Bolsonaro, 48%. Resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A diferença dos candidatos está no limite da margem de erro, com o petista em vantagem.
O novo levantamento foi feito entre segunda-feira (17) e esta quarta (19), e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Lula (PT): 49% (49% no levantamento anterior, em 14 de outubro)
Bolsonaro (PL): 45% (44% no levantamento anterior)
Brancos e nulos: 4% (5% no levantamento anterior)
Não sabe ou não respondeu: 1% (1% no levantamento anterior)
Nos votos válidos, o levantamento apontou que Lula tem 52%, e Bolsonaro, 48%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
Já na pesquisa espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 47%, e Bolsonaro, com 44%. Além disso, 1% deram outras respostas. Brancos e nulos somaram 5%; outros 3% disseram que não sabem em quem votar.
Este é terceiro levantamento do Datafolha após o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. O Datafolha entrevistou 2.912 pessoas, em 181 municípios, entre os dias 17 e 19 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-07340/2022.
No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.
Entre os que recebem o Auxílio Brasil, Bolsonaro passou de 33% para 40% na pesquisa divulgada nesta quarta. Lula tinha 62% e agora tem 56%.
O levantamento mostra que Lula lidera:
entre as mulheres (51% a 42%);
na parcela dos mais jovens, de 16 a 24 anos (50% a 41%) e na faixa de 45 a 59 anos (51% a 44%), e entre os com 60 anos a mais (52% a 43%);
entre eleitores menos escolarizados (58% a 38%);
na parcela mais pobre, com renda familiar de até 2 salários mínimos (57% a 37%);
no Nordeste (67% a 29%);
entre católicos (58% a 37%);
e entre quem se declara de cor preta (58% a 38).
O levantamento mostra que Bolsonaro lidera:
em todas as faixas de renda acima de dois salários (53% a 41% de dois a cinco salários, 54% a 41% na faixa de cinco a dez salários, 55% a 41% entre os que têm renda acima de dez salários)
nas regiões Sul (55% a 38%) e Centro-Oeste (53% a 39%) e no Sudeste (50% a 43%);
entre eleitores evangélicos (66% a 28%).
Antes do primeiro turno, que aconteceu em 2 de outubro, o Datafolha também fez simulações de segundo turno (veja o infográfico acima). Na sondagem divulgada na véspera da votação, Lula tinha 54% das intenções de voto, e Bolsonaro, 38%.
A sondagem mostra que 50% dos eleitores brasileiros não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro, e 46% não votariam de jeito nenhum em Lula.
O levantamento anterior do instituto, divulgado em 14 de outubro, indicou que o atual presidente tinha 51% de rejeição, e o petista, 46%.
A pesquisa Datafolha apontou também os índices de avaliação do atual governo. O levantamento aponta que o governo de Jair Bolsonaro tem 39% de avaliações negativas (ruim ou péssimo) e 38% de avaliações positivas (ótimo ou bom). Os que consideram regular são 22% (veja o infográfico acima).
Na parcela do eleitorado que ainda pode mudar de voto, 61% têm como alternativa votar em branco ou anular, e os demais escolheriam Bolsonaro (20%), Lula (16%) ou estão indecisos (3%).
A decisão é semelhante entre os eleitores de Lula (94%) e Bolsonaro (95%).