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Candidata do MBD à Presidência afirma que retomada do Ministério da Cultura e combate à pobreza e à miséria estão entre principais projetos.
A candidata do MBD à Presidência da República Simone Tebet iniciou a campanha nesta terça-feira em um evento fechado com representantes da cultura em Pinheiros, na Zona Oeste paulistana.
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O evento consistiu em uma roda de conversa de pouco mais de uma hora, em que os participantes faziam pontuações sobre o setor da cultura à candidata. A ideia, disse a senadora, era a de ouvir as demandas desses representantes para utilizar como repertório para recriar o Ministério da Cultura, se eleita.
A ambientalista Teresa Bracher, mulher de Cândido, organizadora do encontro, afirmou que Tebet é a única das candidatas sem envolvimento em escândalos de corrupção e diz que há interesse em rediscutir temas caros à cultura brasileira na atividade, como a retomada do Ministério da Cultura e a Lei Rouanet — de incentivo ao setor.
— O povo tem fome de pão e de cultura — disse.
Apesar de começar a campanha em um evento fechado com cerca de 40 pessoas, a candidata disse que está pronta para “andar pelas ruas”. No mesmo evento, repetiu que a agenda social, erradicar a pobreza e a miséria, além de transferência de renda, estão entre os focos de sua campanha.
— Entrei nesse compromisso (da candidatura) porque não estou pronta para desistir do Brasil e não vou desistir do Brasil nunca — afirmou a candidata.
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Elena Landau, assessora para o programa econômico de Tebet, também fez coro à informação de que o combate à miséria será o foco da campanha.
— O foco é social. O primeiro lugar no orçamento é social, mas crianças na educação e na erradicação da miséria. Chega do Brasil não olhar para a criança. (O PIB) tem que estar pronto para essa conversa — disse.
Tebet acredita que o grande trunfo de sua candidatura — com 2% de intenções de voto, de acordo com a pesquisa presidencial do Ipec — será o tempo de televisão, pouco menos que os de Lula e Bolsonaro. Nas propagandas televisionadas, ela irá focar em sua biografia, mas também na atuação da CPI da Covid-19, em 2021.
Estiveram presentes no evento Teresa Bracher, a artista plástica Elisa Bracher, José Olympio, presidente da Fundação Bienal, Fernanda Feitosa, diretora da SP-Arte, Jochen Volz, diretor da Pinacoteca de São Paulo e o rapper MMoneis, um artista originário do Grajaú, cujo trabalho também inclui partes dos jingles de campanha da senadora.