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O cantor Igor Kannário já está se preparando para um possível Carnaval no ano que vem. Com um novo trabalho artístico, o "Príncipe do Guettho” reuniu antigos músicos com quem trabalhou na banda 'A Bronkka' e que vai render em um novo DVD, gravado em setembro.
Em entrevista exclusiva para o apresentador Alex Lopes, do Grupo Aratu, Kannário contou sobre a ideia de juntar os músicos da A Bronkka. “Foi especial. Foi um momento de dúvidas, incertezas, de ficar 'meu Deus, como será o reencontro, como será o olho no olho'”, contou o artista.
O resultado desse reencontro será um novo DVD, a ser gravado no dia 18 de setembro, com previsão de lançamento no verão. O cantor revelou estar apreensivo para divulgar o trabalho:
“Tô ansioso. Quando é coisa boa, quando é coisa nova, eu fico ansioso para apresentar logo para a galera. Certeza que eles [o público] vão gostar eu tenho. São 15 músicas inéditas”.
Sobre o Carnaval, o artista que ostenta o título do Guinness Book de ter puxado a maior pipoca de um carnaval do planeta afirmou estar se preparando para um possível festejo em 2023 e ainda contou que nada é programado quando sobe no trio. “Eu não consigo programar nada. Eu consigo programar até o camarim. Depois que eu subo, só deixo acontecer”.
Kannário ainda relembrou sua trajetória na música, passando pela A Bronkka e até sua carreira solo e parcerias. Para ele, o que a banda conseguiu realizar na música baiana foi um divisor de águas e uma inovação para o momento.
“Nem a gente tinha noção do que tinha criado naquele momento. A Bronkka era um movimento, era uma nova forma de tocar o pagode. A gente trouxe algo novo que não era visto no pagode”, afirmou.
Ele ainda conta que uma parceria marcante em sua carreira foi ex-vocalista da banda O Rappa, Marcelo Falcão, quem afirmou ser “uma referência, um espelho”. Quanto às músicas que marcaram sua trajetória, duas foram preponderantes para o Kannário.
“‘Tudo Nosso’ é a música que salvou minha vida e ‘Pode Pá’ foi a música que me mostrou pro mundo da música como Igor Kannário, Príncipe do Guettho. Foi um divisor de águas na minha carreira”, disse.
