A candidata Simone Tebet (MDB) apostou na "alma da mulher e coração de mãe" durante a entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta sexta-feira (26/8). A ex-senadora também falou sobre granes nomes do partido no passado, como Ulisses Guimarães.
Sobre a accusação de corrupção em algumas alas do partido, entretanto, ela fez questão de salientar que seriam "meia duzia" e que teriam se envolvido com "o 'Petrolão' do PT", cujo candidato, Lula (PT), é o líder na pesquisa. "O MDB é maior que meia duzia de politicos e seus cacíques", disse. "Temos muita gente honesta no Congresso Nacional", reforçou.
O jornalista Willian Bonner questionou o motivo de, em dez estados, incluindo o Distrito Federal, o MDB ter optado por apoiar outros candidatos à Presidência na República. "Tive que vencer uma maratona com muitos obstáculos. Tivemos oito candidatos e eu prevaleci. [...] Tentaram levar o partido para o ex presidente lula. Judicializaram a minha campanha", se defendeu.
Uma das propostas citadas por ela foi a de alterar na Constituição Federal para que o presidente do País, obrigatoriamente, tenha sido prefeito. "Nada dá mais experiencia ao homem público do que ser prefeito, pois o cidadão sabe onde você mora, o remédio que você toma, e vai na sua casa pedindo vaga no hospital, na creche", declarou.
Outra pauta defendida pela candidata foi a educação. De acordo com os dados apresentados por ela, o Índice de Educação Básica (IDEB) da educação pública no estado do Mato Grosso do Sul, onde foi vice-governadora, foi um dos melhores do país. Em 2013, o estado estava em 10º lugar, empatado com Rio de janeiro, e em 2019 subiu para o 9º lugar, empatado com Piauí e Roraima.
Tebet declarou ainda que a "polarização leva o Brasil pro abismo" e citou sua vida na política para reclamar que, em sua opinião, "é conhecido o politico que aparece apenas nas manchetes policiais". A candidata ainda ressaltou que "mulher vota em mulher, se perceber que a mulher é guerreira".