Aline Dahlen, ex-participante do BBB14, vive fora do Brasil desde 2017 e está adaptada com a vida longe do país. Depois de uma temporada em Londres, na Inglaterra, ela se mudou para Dubai, nos Emirados Árabes, em janeiro. "Se tivesse uma boa proposta de trabalho, algo bacana para fazer, eu voltaria. Voltar por voltar, não sei. Talvez não. Aqui, eu trabalho. Trocar o certo pelo duvidoso seria complicado".
A ex-BBB, que tem como foco intensificar a rotina de treinos para conquistar o campeonato mundial de fisiculturismo, se diz animada com competições e eventos de bodybuilder: “Treino seis vezes por semana. As academias em Dubai são enormes e têm todos os tipos de equipamentos. Um verdadeiro sonho. Meus olhos brilham como parque de diversões para criança", afirma.Sobre a vida amorosa, Aline mantém certo suspense: "Não estou casada. Ponto. É isso que eu posso dizer. Dá para paquerar normalmente. Outro dia, estava com uma amiga passeando na orla da praia e parei para tomar um café. O garçom trouxe um bilhetinho para mim. Por bilhetinho, um cara disse que eu era muito bonita e me passou o telefone. Hoje em dia, uma dessas coisas não acontece mais no Brasil. O cara já chega falando diretamente. Olhei em volta e ele já não estava mais lá. E, não, não liguei de volta."
Antes de se mudar para Dubai, você morou em Londres. Se adaptou bem a vida fora do Brasil?
Eu me adaptei muito bem com a vida fora do Brasil. Eu morava com a minha mãe em um apartamento em São Paulo. Quando ela morreu, tudo me lembrava ela. Consegui me adaptar à vida fora do país porque queria curar as feridas dessa dor, que não saram nunca. Acontece que as dores viram lembranças. Em vez de chorar, a gente sorri. Lembro dela com saudade, amor e carinho. Foi fácil me adaptar. Amo o Brasil, mas essa mudança de vida foi boa. Eu era filhinha da mamãe e agora cuido da minha vida.
Consegue se imaginar morando novamente no Brasil ou só virá ao país para férias e competições?
Nunca parei para pensar nisso. Se tivesse uma boa proposta de trabalho, algo bacana para fazer, eu voltaria. Voltar por voltar, não sei. Talvez não. Aqui, eu trabalho. Trocar o certo pelo duvidoso seria complicado.
Como é sua rotina de treinos?
Treino seis vezes por semana. As academias em Dubai são enormes e têm todos os tipos de equipamentos. Um verdadeiro sonho. Meus olhos brilham como parque de diversões para criança.
O clima de Dubai te conquistou. Do que mais gosta por aí?
O clima é muito bom em Dubai. Com ajuda da tecnologia, o governo promove chuvas e a temperatura fica mais amena. O clima está maravilhoso. Janeiro, fevereiro e março são meses amenos. Junho, julho e agosto que são mais pesados (por conta do calor). As pessoas daqui são muito solícitas, educadas. O povo daqui tem semelhanças com o brasileiro. A população é muito coração e me sinto em casa.
Já passou algum perrengue? Qual?
De vez em quando, há vendavais. Imagino que tem menos de 50 quilos possa sair voando. Não é meu caso (risos). Quando há esse vento forte, eles suspendem serviços delivery. Já tive que sair em um dia desses de vendaval e bolsa e casaco voaram. Tive que sair correndo e recolhendo no meio da rua. Esse foi meu perrengue ou, como dizem, meu perrengue chique.
Todo mundo fala inglês, então é tranquilo. Até uns dois meses atrás, um casal não podia morar junto se não fosse casado. Hoje em dia, já pode. Neste sentido, acho tranquilo. Ao ir ao shopping, ainda vemos muitas mulheres de burca, apenas os olhinhos de fora. A cultura oriental e ocidental convivem lado a lado. O que move Dubai é o turismo. Para os turistas se sentirem welcome [bem-vindos], eles deram uma amenizada nos costumes. Outro dia, estava em uma praia pública e uma menina de biquíni estava na minha frente. Um cara, que se disse policial à paisana, orientou que ela colocasse uma roupa porque aqueles trajes não iam de acordo com a moral e os bons costumes. Ele quis dar uma lição de moral na menina e ela ficou super sem graça, constrangida. Por presenciar essa situação, fiquei chateada. Ao mesmo tempo que está superocidentalizado, eles ainda mantém algumas regras antigas. Outro ponto é que você não pode ir ao shopping com decote profundo. Um segurança pode te abordar e exigir que você se cubra ou se retire.
E as paqueras? Os hábitos daí dificultam na paquera? Já descolou um affair ou tem ficado no zero a zero?
Não estou casada. Ponto. É isso que eu posso dizer. Dá para paquerar normalmente. Há restaurantes incríveis, beach clubs, praias... É todo mundo olhando para todo mundo, como se estivesse em São Paulo, Rio, Porto Alegre. É muito de boa. Outro dia, estava com uma amiga passeando na orla da praia e parei para tomar um café. O garçom trouxe um bilhetinho para mim. Por bilhetinho, um cara disse que eu era muito bonita e me passou o telefone. Hoje em dia, uma dessas coisas não acontece mais no Brasil. O cara já chega falando diretamente. Olhei em volta e ele já não estava mais lá. E, não, não liguei de volta.