» » » ‘Tem que perguntar a ele’, diz Rui Falcão sobre Wagner como opção ao PT

Redação
Líder petista insiste na candidatura do ex-presidente Lula e ainda não opina sobre as alternativas do partido.
Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
O presidente do PT, Rui Falcão, insiste na candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ainda não opina sobre as alternativas do partido se a tentativa for barrada.
Questionado se o ex-governador Jaques Wagner seria uma opção, ele preferiu ficar isento. “Tem que perguntar a ele”, descartou, em entrevista à Folha.
Falcão afirma que o partido vai utilizar todos os recursos para que ele possa estar na urna e a substituição só ocorrerá diante da impossibilidade de concorrer em outubro. “Toda vez que começamos a opinar sobre alternativas, passa a impressão que não acreditamos na candidatura do Lula. Vamos pensar se Lula se tornar inviável”, diz.
O líder petista defende ainda que não aceitaria apoio do chamado “centrão”, corrente que inclui partidos como PP e PR. “Nosso programa é incompatível com esse bloco que apoia Temer. Queremos revogar a emenda 95 [que cria teto para os gastos públicos], que congela o Orçamento por 20 anos, acabando com a possibilidade de ampliar programas sociais e melhorar serviços públicos; queremos revogar a reforma trabalhista, pelo menos o que prejudica os trabalhadores, recuperar a soberania nacional, revendo privatizações na área do petróleo”, justifica.
Falcão adiantou que o partido pretende lançar nos próximos dias um programa que terá a estabilidade do câmbio, da inflação, redução dos juros, abertura de mercados. A ideia de isentar do Imposto de Renda quem ganha até cinco salários mínimos é bom aceno à classe média, sacrificada pelos impostos. Lula governou para toda a população, inclusive empresários, mas priorizando quem mais precisa. Esse é o sentido que será impresso novamente.

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